terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Os segredos de beleza de Audrey Hepburn

Quando pediram que revelasse seus segredos de beleza, Audrey Hepburn disse:

" Para ter lábios atraentes, diga palavras doces; para ter olhos belos, procure ver o lado bom das pessoas; para ter um corpo esguio, divida sua comida com os famintos; para ter cabelos bonitos, deixe uma criança passar seus dedos por eles pelo menos uma vez por dia; para ter boa postura, caminhe com a certeza de que nunca andará sozinho; pessoas, muito mais que coisas, devem ser restauradas, revividas, resgatadas e redimidas; lembre-se que, se alguma vez precisar de uma mão amiga, você a encontrará no final do seu braço. Ao ficarmos mais velhos, descobrimos porque temos duas mãos, uma para ajudar a nós mesmos, a outra para ajudar o próximo; a beleza de uma mulher não está nas roupas que ela veste, nem no corpo que ela carrega, ou na forma como penteia o cabelo. A beleza de uma mulher deve ser vista nos seus olhos, porque esta é a porta para seu coração, o lugar onde o amor reside!"




segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Resenha: A primeira impressão é a que fica

Neste fim de semana terminei de ler um livrinho bem interessante: A primeira impressão é a que fica, de Ann Demaras e Valerie White. É um livro de fácil leitura, com termos bem simples e informações diretas. Claro que é um texto bastante despretensioso, não tem nada de espetacular, somente algumas dicas de como causar uma boa impressão em um primeiro encontro, seja ele de trabalho, amoroso ou social. Há algumas dicas sobre o que NÃO dizer ou fazer, de modo a não causar uma péssima impressão logo de cara.
Gostei do livro, mas o que mais gostei foi uma citação final do escritor e pensador alemão GOETHE:

Cheguei à assustadora conclusão de que eu sou o elemento decisivo. É a minha maneira pessoal de abordar alguém que cria a atmosfera. É o meu estado de espírito de cada dia que define o clima. Detenho um tremendo poder para transformar a vida em alegria ou em sofrimento. Posso ser um instrumento de tortura ou um instrumento de inspiração, posso humilhar ou divertir, ferir ou curar. Em todas as situações, é a minha resposta que define se uma crise vai ser agravada ou esvaziada e se uma pessoa será humanizada ou desumanizada.



sábado, 12 de fevereiro de 2011

Feia Demais

Quando chegou em casa as irmãs o esperavam com a pergunta sôfrega:
— Você está namorando aquela pequena?
— Estou.
Houve um espanto indignado:
— Não é possível, não pode ser!
— Por quê?
E todas, num coro feroz:
— Porque é um bucho horroroso! Arranja uma pequena melhor, mais interessante, bonitinha!
O rapaz empalideceu, ressentido com a grosseria dos comentários. E teve uma atitude muito bonita e viril. Primeiro chamou todo mundo de "espírito de porco". Em seguida, anunciou:
— Pois fiquem sabendo que eu vou me casar com esse bucho! Té logo!
Virou as costas e foi jogar sinuca no boteco da esquina.

a pequena

Mãe e filhas se entreolharam, assustadas. Uma das pequenas suspirou: "O caso é sério." Houve, em derredor, a aprovação: "Seríssimo." E a mãe, que gostava muito daquele filho, fez um voto de abstenção, usando da seguinte alegoria:
— Amarra-se o burro à vontade do dono. Ele quer casar, não quer?
Admitiram: "Parece." Ela concluiu:
— Pois que case e seja feliz.
Havia, porém, a esperança ou o desejo de que, com o tempo, o Herivelto se convencesse da fealdade da menina. Mas que esperança! Estava realmente apaixonado, disposto a se casar de qualquer maneira e no mais breve prazo. Um dia, a mãe, que se caracterizava por um senso comum tremendo, chamou-o: "Vem cá, meu filho. Vamos conversar direitinho." Herivelto atendeu; fez, porém, a ressalva solene, quase ameaçadora: "Converso, minha mãe, desde que a senhora não fale mal de Fulana." A outra admitiu, mais do que depressa: "Evidente! Eu até gosto da menina." Pigarreou e prosseguiu:
— Você quer casar, não quer?
— Quero.
Veio, então, a pergunta à queima-roupa:
— Mas com quê, meu filho? Casar com a roupa do corpo, não é possível. E você, aqui pra nós, não ganha o suficiente.
O rapaz ergueu-se. Ficou andando de um lado para outro, com as duas mãos nos bolsos. E, de repente, estacando, definiu-se:
— Minha mãe, sabe qual é a minha opinião? E a seguinte: o que decide na vida é o peito. Vou me casar no peito!
De noite, com a pequena, contou o episódio. Interpelou-a: "Topas morar num quarto comigo?" Era um momento crucial. Jacira, porém, foi magnífica. Respondeu à altura:
— Com você, meu filho, eu topo tudo!

feia como a necessidade

A verdade é que, num clima de paixão, tanto o rapaz, como a pequena, estariam dispostos a morrer de fome. Herivelto teve o trabalho de burilar uma frase a propósito dos matrimônios pobres: "O casamento", dizia ele, "é uma questão de amor e não de bóia." Em vão o advertiam: "Olha que vais dar com os burros n' água." Replicava, otimista: "Paciência." Um dia, após um namoro agradabilíssimo, casaram-se. Quando Jacira entrou na igreja, de braço com o padrinho, estava, segundo testemunhas visuais, "um pavor". Houve quem perguntasse: "Essa menina tem dinheiro?" Não, não tinha. E ninguém compreendia como um rapaz bem apanhado como o Herivelto, a tivesse escolhido, entre todas. A família do noivo se agarrava, com unhas e dentes, ao seguinte e melancólico consolo: "Não é bonita, mas tem bom coração."
Só no sétimo ou oitavo dia de lua-de-mel é que Herivelto começou a desconfiar da verdade. Jacira estava diante do espelho espremendo espinhas. E fazia isso com um deleite, uma volúpia extraordinária. Em silêncio ou, por outra, assoviando, o rapaz contemplava a mulher. Sem querer, sem sentir, estava fazendo um julgamento físico de Jacira. Esta ainda se virou e fez o comentário:
—Ih, meu filho! Estou com uma pele infame!

as outras

A partir de então, quando estava em casa, ele não fazia outra coisa senão espiar, espreitar a fealdade de esposa. Uma coisa o espantava e amargurava: "Eu estava cego, completamente cego!" Olhava agora Jacira e se saturava de sua falta de graça e de feminilidade. Por outro lado, começava a experimentar uma irritação doentia e contínua. Um dia, em que Jacira estava particularmente desinteressante, fez uma pergunta perversa:
— Será que uma mulher feia não desconfia de própria fealdade?
A outra não percebeu a sugestão. Coçando a cabeça com um grampo, ria:
— Que nada! Pergunta a um bucho se ele é bucho, pergunta?
Durante dois ou três segundos, quase Herivelto a interpela: "E tu?" Conteve-se, porém. Mas sua ilusão se extinguira até o último vestígio. Sabia, agora, que sua mulher, a mulher com quem se casara para sempre, era feia, excepcionalmente feia, feia de uma maneira constrangedora, intolerável. Começou a ter resistências com Jacira, uma espécie de alergia, de incompatibilidade física tremenda. Precisava desabafar com alguém. Correu à própria mãe:
— Mamãe, eu estava bêbado, completamente bêbado, quando casei!
Fora de si, apertando a cabeça entre as mãos, gemia: "Feia demais!" E repetia: "Demais." Certos deveres ou hábitos de marido já o enfureciam. Por exemplo: ao sair para o trabalho e ao voltar acostumara-se a beijar a mulher na boca. E se, agora, simulava um engano, uma distração, e roçava os lábios na face de Jacira, esta fazia a reclamação amorosa: "Na boca, meu filho, na boca!" Ele se crispava. Esse beijo na boca se transformou, com o tempo, numa fobia. Por outro lado, na rua, no ônibus, ficava fazendo confrontos entre as transeuntes e Jacira. Se encontrava uma mais jeitosa, delirava: "Isso é que é corpo!" Ou, então: "Que rabinho!" E se estivesse com um amigo, cutucava: "Olha que espetáculo!"

a amante

O pior de tudo é que Jacira tinha um temperamento carinhosíssimo. Gostava de dar e receber carinho. De noite, quando Herivelto chegava, ela vinha sentar-se no seu colo e se derramava em dengues: "Tu gostas da tua gatinha, gostas?" Exasperado, e fazendo um esforço para se conter, rosnava: "Sossega. Há hora pra tudo. Vamos jantar." E se iam a um cinema, Jacira voltava de lá impossível:
— Eu não acho a Lana Turner nada essas coisas. Vulgar.
De fato, a pobre pequena era exigentíssima, sempre vendo defeitos nas outras mulheres. A Barbara Stanwick parecia-lhe "tão sem graça". Herivelto caiu das nuvens, estacou, furioso: "Barbara Stanwick sem graça?! Você bebeu?" Teve vontade de fuzilar a esposa com a pergunta: "Se ela é sem graça, você o que é?" Mas a situação matrimonial tornara-se insolúvel. Era, agora, dominado por uma obsessão. Dizia para si mesmo: "Tenho que arranjar uma cara." Arranjou uma, com efeito, que trabalhava numa casa de modas. Era uma fulana alta, que na opinião de muitos, lembrava um cavalo de corrida. De uma maneira ou de outra, o fato é que Herivelto se apaixonou. Uma vez, de longe, a fulana viu Jacira. Ao primeiro ensejo, fez, para Herivelto, o comentário:
— Bem feinha tua mulher, hein?
Ele esbravejou: "Um bucho horroroso!" A fealdade da mulher o humilhava. E o interessante é que Jacira não desconfiava de nada, não percebia que era abominada pelo esposo.

o infiel

Até que aconteceu o inevitável. Uma noite, Herivelto chegou em casa, bêbado. E pior do que isso: com manchas de batom no pescoço, no lenço, etc. Ela, então, que jamais admitira a hipótese de uma infidelidade, virou uma autêntica leoa. Avançou para o marido, de dedo em riste; esganiçava-se: "Que é isso? Que negócio é esse?" Bambo em cima das pernas, o marido teve uma sinceridade de ébrio:
— Tenho uma amante... Tenho uma amante...
A princípio, ela não compreendeu. Repetiu, no seu assombro: "Uma amante!" Mas já o rapaz rolava na cama, ficava de bruços, resmungando coisas ininteligíveis no seu idioma de bêbado. Ela, subitamente feroz, o revirou; segurava-o pela gola do paletó, sacudia-o e gritava: "Eu também vou te trair, ouvistes?" De manhã, quando Herivelto acordou, ela, que não dormira, repetiu:
— Vou fazer o que você me fez. Por essa luz que me alumia!

Tragédia

Não teve pressa. Durante 48 horas, debateu-se em dúvidas medonhas. Trair era ou devia ser facílimo; restava, porém, a pergunta: "Com quem?" Passou em revista todos os amigos e conhecidos. Ia excluindo um por um, através de um processo eliminatório. Acabou se fixando num amigo do marido, um tal de Mascarenhas. Telefonou-lhe, sem dizer quem era. E o outro, ouvindo uma voz feminina, inflamou-se. Queria um encontro imediato, num lugar assim, assim. Ela foi bastante feminina para adiar a entrevista. Depois de uns 15 dias de telefone, Jacira submeteu-se. O outro marcou hora e deu o endereço de um apartamento que mantinha para tais aventuras. Duas horas depois, ela estava lá, apertando o botão da campainha. O próprio abre e Jacira invade o apartamento. Ele parece atônito, não compreende. Jacira percebe nos seus lábios uma expressão de descontentamento quase cruel. Espera uma palavra, uma iniciativa. E como ele não faz, nem diz nada, o interpela: "Então?" O fulano balbucia:
—- Desculpe, mas não é possível... Sinto muito... Desculpe...
Pela primeira vez, Jacira sente parcialmente a verdade. Foge dali, como uma criminosa. Em casa, no quarto, coloca-se diante do espelho grande. Revia-se, de corpo inteiro. Compreende tudo. Compreende porque fora quase escorraçada. Coincidiu que, nessa noite, bêbado outra vez, o marido a ultrajasse com a palavra: "Bucho! Bucho!" Teve ódio, um ódio inumano, indiscriminado, contra si mesma, contra o marido, contra o mundo. Esperou que Herivelto mergulhasse no sono de embriagado. Então, já serena, derramou álcool em cima dele e riscou o fósforo. Por entre chamas, ele se revirava, se contorcia, como se tivesse cócegas. Fugiu, uivando, perseguido pelas labaredas. Vizinhos atiraram baldes d'água em cima dele. Herivelto morreu, porém, ali mesmo, nu e negro.
(Nelson Rodrigues)




domingo, 6 de fevereiro de 2011

Você está sendo manipulado?

Hoje eu estava lendo uns artigos na net sobre Psicopatas e Sociopatas, e me surpreendi muito com um questionário que encontrei na Revista Superinteressante. Quem nunca encontrou um manipulador por aí? Sabe aquela pessoa humilde, legal, super "do bem", que quer te ajudar e se aproxima de você sem motivo aparente? Ou aquela pessoa tão boazinha que convive com você, que diz tudo o que você quer ouvir, mas exige que você seja uma outra pessoa e dance conforme a música que ela toca?
É, infelizmente existem muitas pessoas manipuladoras nesse mundo. Às vezes estamos totalmente envolvidos em um relacionamento com uma pessoa simplesmente ma-ra-vi-lho-sa, que surgiu na hora certa em nossa vida, que nos completa de maneira inigualável e que nos faz ser uma pessoa "melhor". Quem nunca sentiu isso? O problema é que essa pessoa tão "sangue bom" faz uma lista de exigências para permanecer ao nosso lado, nos isola de amigos, familiares e tudo o que estávamos acostumados e controla nossa vida, nosso tempo e nosso comportamento em tempo integral. Geralmente são pessoas que se mostram com um caráter elevadíssimo, são religiosas, falam de Deus e do Bem, parecem ser justas e super corretas, até mesmo nas pequenas coisas do dia-a-dia. Nos sentimos inferiores a tanta bondade e começamos a OBEDECER sem questionar, até nos tornarmos MARIONETES.
Bem, vamos aos comportamentos típicos das pessoas manipuladoras que devem nos deixar alertas:

 1) Não faz promessas para não se comprometer. Sua frase preferida é: “você não confia em mim”?
Geralmente, as pessoas manipuladoras não prometem muita coisa para evitar cobranças posteriores. Elas se dizem "confusas", "com medo", e com essa balela se eximem de assumir compromissos. Se você as aperta contra a parede, choram, dizem sentir medo e soltam a clássica: "Vc não confia em mim?", com cara de super magoadas. Aí você, como um patinho, se acha um monstro por ter duvidado de um ser tão angelical. 

 2) Não admite um erro e não pede desculpas. Pelo contrário, sempre tem excelentes pretextos para se explicar.
As pessoas manipuladoras NUNCA cometem erros. Quando aprontam alguma, jogam imediatamente a culpa em alguém. Mesmo sendo um erro explícito, se dizem perseguidas, injustiçadas, e acusam as pessoas de terem inveja e raiva de seu sucesso. Se você insistir na questão, novas lágrimas explodirão e uma nova explosão emocional ocorrerá. No final, a manipuladora passará por vítima e ainda dirá que está sendo maltratada por todos. Resumo da ópera: as lágrimas e reclamações sempre maquiam os erros que a manipuladora comete.

 3) Desconsidera as necessidades do outro, impondo a sua vontade.
Os manipuladores parecem ser pessoas muito humanas, mas na verdade não o são. Fingem se importar muito com os outros, mas no final só fazem aquilo que querem. São mestras em inventar doenças para não irem em lugares que não querem ir, e o mais incrível é que elas têm uma técnica muito ardilosa para influenciar os coitados que estão sob seu comando: a técnica do não impor. É assim: elas sugerem uma coisa e completam: "Veja, Fulano, é só uma sugestão. Não estou impondo nada. Me preocupo com você e sugiro que faça assim ou assado. Mas qualquer que seja sua decisão, você sabe que estarei sempre por perto para o que der e vier."
No final, elas sempre conseguem fazer suas vítimas tomarem as decisões mais favoráveis para si próprias.

4) É inflexível e só muda de opinião para concordar com alguém se tiver algum interesse nisso.
São pessoas que fingem seguir um rígido padrão de conduta, e defendem seus pontos de vista com um fervor inacreditável. Fazem isso para criar a fama de pessoas sérias, centradas, decididas e incorruptíveis. Mas  quando percebem que terão benefícios (principalmente financeiros), mudam sua opinião com o discurso: "ah, vamos arriscar" ou "decidi dar um voto de confiança para o Siclano"... CUIDADO!! Uma pessoa que muda de opinião de uma hora pra outra é MUITO suspeita!!

5) É capaz de se apropriar de ideias, desejos e opiniões alheias, colhendo para si mérito que não lhe pertence. 
Isso acontece muito em empresas. O manipulador colhe opiniões de pessoas que julga inteligentes e criativas, puxam o tapete dessa pessoa e depois aplica suas ideias e projetos como se fossem seus, sem revelar suas fontes, obviamente.

6) Adora se intrometer na vida particular das pessoas que lhe são próximas, sempre com o pretexto de querer ajudar.  
Essa história de se preocupar com o bem-estar dos outros, querer ajudar o máximo possível, querer mostrar-se amigas e solidárias é um grande trunfo para os manipuladores. A gente se sente querido e seguro quando alguém se preocupa conosco, não é mesmo? Só que o manipulador vai te envolvendo aos poucos, vai dominando todos os setores da sua vida, e quando você perceber, estará usando até mesmo as roupas que ele determina. Abra o olho! Preocupação integral com você foi tarefa da sua mãe, e não de amigos, parentes ou namorados (as). Uma pessoa que diz se preocupar tanto com você a ponto de te controlar não te ama, mas sim te usa para conseguir benefícios próprios. Não se deixe dominar!

7) Diz coisas que provocam mal-estar, mas não se importa a mínima com isso.
O manipulador sempre vai criticar seus amigos mais próximos, seus parentes, seu emprego, seu estilo de vida. No início, essas críticas serão suaves, mas depois se tornarão mais intensas. Tudo isso tem o intuito de te fazer se sentir um LIXO, e achar que sua única salvação é permanecer obediente ao lado de um ser tão elevado e luminoso quanto ele. 

8) Muitas vezes transmite a ideia de que se sacrifica por alguém ou por alguma causa, mas é puro marketing.
As pessoas manipuladoras a-do-ram fazer drama. Vão te contar histórias super tristes de suas infâncias, de relacionamentos desfeitos, de ofensas recebidas. Fazer papel de vítima é seu principal objetivo. Elas vão chorar, contar situações em que foram ofendidas/humilhadas/agredidas, vão dizer que não querem reagir aos insultos por serem pessoas evoluídas espiritualmente, e com certeza vão soltar a blague: "Já perdoei Beltrano, na verdade oro todas as noites para que ele encontre seu caminho e seja feliz"... Oh meu Deus, que pessoa boa, né? Que maravilha!!! Vc vai olhar para tamanha bondade e pensar: "Como pode uma pessoa ser tão incrível? Levou pedradas e perdoou, ohhh Senhor, que pessoa mais forte e pura de coração!"... CUIDADO!! Isso não é normal. Pessoas que choram por tudo, que fazem preciosismo com situações pequenas, que sempre se dizem perseguidas, que se acham feias e desajeitadas estão querendo COMPRAR a sua confiança dando uma de humildes.  NINGUÉM é tão bonzinho assim!!!

9) Usa chantagem emocional para controlar os outros. Faz com que as pessoas se sintam diminuídas e acuadas, fragilizando-as.
As pessoas manipuladoras sempre choram e fazem drama. Isso é típico. Dizem estar "muito mal", "precisando de colo", "precisando de um ombro amigo" toda vez que são contrariadas. Adoram bradar aos quatro ventos o quanto são maltratadas e humilhadas. Aí você, muito crédulo e inocente, acaba cedendo e fazendo de TUDO para que seu anjo de luz não se sinta triste. Abre o olho!!!

Lendo sobre psicopatas, é comum termos a informação de que eles são insensíveis emocionalmente. Ok, mas isso não quer dizer que um psicopata não possa se FINGIR de emotivo para te dominar, certo? Tome cuidado com pessoas que exigem demais de você, que dizem te amar e te aceitar como você é, mas agem de maneira contraditória querendo mudar sua vida e moldá-lo da maneira que ELAS querem. Se você é bagunceiro, a pessoa que realmente te ama vai te aceitar assim, se você gosta de torrar dinheiro, você será amado dessa maneira, pois as pessoas que realmente te respeitam e te amam vão entender que essas características fazem PARTE DE VOCÊ. Quem te ama vai te respeitar do jeito que você é, não vão ficar forçando e esperando que você mude ou "seja uma pessoa melhor". Não deixe as pessoas manipuladoras te usarem! Se imponha! Aprenda a dizer NÃO!!!
Se você leu tudo isso e desconfia que está dormindo com o inimigo, faça um teste: quando a pessoa vier te pedir uma coisa, diga simplesmente um NÃO e observe atentamente sua reação. Veja como ela tentará te influenciar usando as técnicas descritas acima. Ou então retire uma regalia que esta pessoa tem e espere o drama. Ou ainda: na próxima confusão que vier, dê razão abertamente à outra pessoa que não seja a manipuladora. Você vai se surpreender com os resultados!!!