Li recentemente um livro muito bom chamado O Efeito Sombra. A obra foi escrita por três autores bastante famosos no campo da literatura holística, e é dividido em três partes:
- 1ª parte: A sombra coletiva, por Deepak Chopra;
- 2ª parte: Fazendo as pazes com os outros, com o mundo e consigo mesmo, por Debbie Ford;
- 3ª parte: Só a luz pode banir a escuridão, por Marianne Williamson.
As três partes se complementam, e confesso que gostei mais da 2ª parte. Vou compartilhar com vocês um trecho que me agradou bastante:
Nossa mente nos diz que o mal é mau, que o bem é bom, e que jamais poderemos ser tudo o que sonhamos, mas, se nossa sombra pudesse falar, ela nos diria o contrário. Ela nos diria que a luz mais radiante só pode brilhar quando tivermos aceitado a escuridão. Ela nos tranquilizaria de que há sabedoria em cada ferimento. Mostraria-nos que a vida é uma jornada mágica para fazer as pazes tanto com nossa humanidade quanto com nossa divindade. A sombra nos diria que merecemos mais, que somos importantes, que somos mais do que poderíamos sonhar e que há luz no fim do túnel.
Ao abraçar a sombra, descobrimos que estamos vivendo em um plano divino, tão importante e tão vital para a evolução quanto para a evolução da humanidade. Assim como uma flor de lótus nasce na lama, precisamos honrar as partes mais sombrias de nós mesmos, e as nossas experiências de vida mais dolorosas, pois são elas que nos permitem o nascimento do mais belo self. Precisamos do passado turbulento e enlameado, da sujeira da vida humana - da combinação de cada mágoa, ferimento, perda e desejo não realizado, misturada a cada alegria, sucesso e bênção, para nos dar sabedoria, perspectiva, e nos conduzir a ingressar na mais magnífica expressão de nós mesmos. Essa é a dádiva da sombra.
(Debbie Ford)
Todos nós pensamos que devemos ser puros e imaculados em pensamentos e ações o tempo todo, né? Só que a obsessão por uma conduta espartana acaba gerando neuroses incontáveis em nossa vida. Quem não conhece aquela pessoa presa, estressada, insegura, que vive se punindo pelo menor erro?
Errar faz parte da experiência humana, assim como sentir raiva, medo, ser espontâneo e verdadeiro em seus sentimentos. Ninguém é politicamente correto o tempo todo, isso é impossível! É exatamente disso que esse livro fala, sobre aceitar nossa parte imperfeita e lidar com ela da melhor forma possível, antes que ela nos sabote e nos atrapalhe de fato.
Para saber mais sobre a sombra, pesquise e leia sobre a obra de Carl Jung. O Bem e o Mal fazem parte da gente, não adianta querer dar uma de santo. Todo mundo tem seus defeitos, e ainda bem que é assim! O mundo seria um tédio gigantesco se todos fossem super bonzinhos e perfeitinhos o tempo todo, não é mesmo?
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